A qualidade da produção acadêmica e científica, de instituições de ensino superior, é avaliada constantemente a partir de levantamentos internacionais que são reproduzidos em rankings de classificação das melhores Universidades seja pode área de competência ou distribuição geográfica. Em outubro de 2014, por exemplo, cerca de 50 instituições de nível superior estrangeiras avaliadas por ranking produzido pela editora U.S. News and World Report, que classifica as melhores faculdades do mundo em Ciências Agrárias, sinalizou importante classificação à Universidade de São Paulo (USP). No levantamento, a USP despontou em 5º lugar na referida ciência. De acordo com o ranking, as atividades consideradas nesta área incluem horticultura, ciências dos alimentos e nutrição, produtos lácteos e agronomia, ou seja, esferas que têm contribuição direta da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ). No último dia 29, as competências desenvolvidas na ESALQ também ficaram evidentes no ranking QS World University by Subject. Na área de Agricultura e Silvicultura, a USP obteve a 24ª posição no levantamento elaborado pela Quacquarelli Symonds, organização britânica de pesquisa em educação, especializada em instituições de ensino superior, o ranking avaliou 3.551 universidades do mundo inteiro, em 36 áreas de concentração. De acordo com o diretor da ESALQ, professor Luiz Gustavo Nussio “o posicionamento relativo da USP e particularmente da ESALQ, com base na avaliação de rankings recentes sugere que ganhamos visibilidade nacional e internacional e este é um caminho de êxito. Nossa estratégia é dar ênfase a esse processo e buscar também indicadores que demonstrem a transferência desse conhecimento para o setor produtivo com sustentabilidade ambiental. Com isso, a ESALQ continuará cumprindo sua missão de formar profissionais com excelência e cidadania, que oferecem soluções às necessidades da nossa sociedade”. De acordo com o guia de cursos elaborado pela metodologia do ranking QS Top Universities, a área de “Agriculture & Forestry” requer conhecimentos de ciências naturais e ciências sociais, com base em áreas como a biologia, ciências ambientais, química, economia, gestão e negócios. Assim, as ênfases variam de acordo com as instituições, algumas com foco em economias de recursos naturais, sustentabilidade à escala global e sistemas globais de alimentos, em uma perspectiva mais internacional, enquanto outras se aprofundam em um país ou região específica, dentro de um aspecto particular da agricultura, como técnicas de cultivo, cuidados animais, práticas sustentáveis ou gestão de propriedade. Para o presidente da Comissão de Pesquisa da ESALQ, Carlos Eduardo Pelegrino Cerri, "é gratificante sabermos que os esforços conjuntos de décadas em atividades de pesquisa, ensino e extensão estão sendo continuamente reconhecidos pelos rankings nacionais e internacionais. Isso nos motiva ainda mais para continuarmos com as atividades de excelência desenvolvidas na ESALQ". USP – Além da área de Agricultura e Silvicultura, em outras 7 áreas de concentração, a USP ficou entre as 50 melhores do mundo: Arte e Design (34ª); Filosofia (37ª); Arquitetura (33ª); Engenharia Civil (47ª); Odontologia (12ª); Ciência Veterinária (36ª); Farmácia e Farmacologia (46ª). As listas foram divididas em cinco grandes áreas: Artes e Humanidades, Engenharia e Tecnologia, Ciências da Vida e Medicina, Ciências Naturais e Ciências Sociais e Administração. Caio Albuquerque Jornalista [email protected]
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