A informação consta no Plano de Mobilidade de São Paulo - Modo Bicicleta, divulgado nesta semana, que mostra como ficará a rede após a conclusão da promessa do prefeito Fernando Haddad (PT) de implantar 400 quilômetros de vias para ciclistas até o fim de seu mandato. Até agora, foram instalados 264,8 km.
O plano também projeta a ampliação da rede cicloviária até 2024 e 2030, quando a extensão das pistas vermelhas deve atingir 1,4 mil quilômetros, segundo a proposta.
Ciclovias na zona leste
Renata Asp/Blog Mural
AnteriorPróximaOutro grande corredor para bicicletas irá da avenida doutor Gastão Vidigal, na região do Ceasa, até a avenida Hélio Pellegrino, no Itaim, passando pelas avenidas Fonseca Rodrigues, Pedroso de Moraes e Faria Lima, que já possuem ciclovias.
A USP, que implanta ciclovias dentro de seus campus, poderá ser acessada de bicicleta por uma rota que passa pela ponte do Jaguaré e pela avenida Jaguaré.
Na zona norte, as avenidas General Ataliba Leonel e Luiz Dumont Villares, que já recebem a ciclofaixa de lazer aos domingos, terão uma via permanente para os ciclistas.
Outras avenidas da região que terão ciclovia são a Olavo Fontoura, paralela ao sambódromo, a Edu Chaves e a avenida das Cerejeiras, perto da divisa com Guarulhos, e a rua Joaquina Ramalho, na Vila Guilherme.
Na divisa entre Pirituba e Freguesia do Ó, uma ciclovia será implantada na av. Fuad Lutfalla, formando um corredor até a marginal Tietê com as pistas da avenida General Edgar Facó, já existentes. Paralela à marginal, a ciclovia da rua da Balsa terá continuidade rumo à Casa Verde.
Ciclovias e arredores na zona norte
Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
AnteriorPróximaTambém estão no mapa as avenidas Indianópolis, Aclimação e Ricardo Jafet.
Na zona leste, as pistas vermelhas serão expandidas para trechos das avenidas Mateo Bei, São Miguel, Governador Carvalho Pinto e as estradas de Mogi das Cruzes e do Imperador.
A rota percorrida pelo monotrilho da linha 15-prata, que segue pelas avenidas Luiz Ignácio de Anhaia Melo e Sapopemba, também terá ciclovias, mas elas deverão ficar para depois de 2016.
A prefeitura divulgou o mapa em uma versão com baixa resolução, que não permite identificar trechos em ruas menores.
Foto Rpbson Ventura/Folhapress | ||
No sábado (11), às 9h, a administração municipal irá abrir o debate com a comunidade sobre o plano de mobilidade urbana, com as metas até 2030.
O debate ocorrerá na rua Vergueiro, 235, na Liberdade, região central. Para ir ao evento e acompanhar a discussão basta enviar um e-mail para [email protected] ou [email protected]
O plano prevê ainda a implantação de pontos para empréstimo de bicicletas em todas as regiões da cidade. Os sistemas atuais, Bike Sampa e CicloSampa, atendem apenas partes das zonas oeste, sul, leste e centro.
Nos próximos 15 anos, o serviço de bicicletas compartilhadas deve serinterligadas com transporte público (ônibus, metrô, trem) e serem integradas ao sistema de pagamento do Bilhete Único.
QUAIS SÃO AS METAS ATÉ 2030
HOJE
4 pontes com ciclovia
2 viadutos com ciclovia
200 km de estruturas cicloviárias implantadas
2016
9 pontes com ciclovia
6 viadutos com ciclovia
5 passarelas em rampas
3 ciclopassarelas
Mais 40 km de ciclovias junto a corredores
Mais 220 km de estruturas cicloviárias implantadas
O sistema atual deve alcançar 20% do território
2024
2 pontes com ciclovia
13 viadutos com ciclovia
5 túneis sob trilhos
10 passarelas em escada
11 passarelas em rampa existentes
9 ciclopassarelas
1 passarela adequada com estrutura cicloviária
450 km de ciclovias em corredores de transporte coletivo
400 km de estruturas cicloviárias na malha viária existente
O sistema atual deve alcançar 60% do território
2030
4 pontes com ciclovia
11 viadutos com ciclovia
3 túneis sob trilhos
7 passarelas em escada
16 passarelas em rampa existentes
4 passagens subterrâneas
50 km de ciclovias em corredores de transporte coletivo
100 km de estruturas cicloviárias na malha viária existente
O sistema atual deve alcançar 100% do território
As Ciclovias
Fabio Braga/Folhapress
AnteriorPróxima