Mundo Sustentável
O Brasil pode aumentar energia eólica em 2 GW ano, com sustentabilidade.
País pode aumentar energia eólica em 2 GW ano, com sustentabilidade.
08/03/2011
Autoria e fonte: Carlos Alberto Reis Sampaio, Infraestrutura http://jornaloexpresso.wordpress.com/2011/03/08/pais-pode-aumentar-energia-eolica-em-2-gw-ano-com-sustentabilidade/
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Projeção da instalação de Cerro Chato, em Bagé, no Rio Grande do Sul. Serão dez aerogeradores, com base de 18 metros de diâmetro, que já estão prontas para receber as torres de 108 metros de altura cada, chegando a 149 metros no ponto mais alto da pá. Clique na imagem para ampliar.
O diretor executivo da Associação Brasileira de Empresas de Energia Eólica (Abeeólica), Pedro Perrelli, acredita que a contratação de 2 mil MW ( 2GW) por ano, durante os próximos 10 anos, permitirá que o setor cresça de forma sustentável e, dessa forma, possa abastecer o Brasil e outros mercados. O leitor pode ver entrevista completa, realizada por Cleber Dioni Tentardini, no portal do Jornal Já – Porto Alegre. Perrelli conta ainda que existem 400 projetos de energia eólica inscritos no Ministério de Minas e Energia, totalizando mais de 13,5 GW. Leia a entrevista completa, clicando no link:
http://www.jornalja.com.br/2011/02/28/a-revolucao-eolica-21-%E2%80%93-abeeolica-defende-20-mil-mw-em-dez-anos/
A Revolução Eólica ( 22 ) – ASSOCIAÇÃO DEFENDE 20 MIL MW EM DEZ ANOS
Por Cleber Dioni Tentardini
Diretor executivo da Associação Brasileira de Empresas de Energia Eólica (Abeeólica), Pedro Perrelli, acredita que a contratação de 2 mil MW por ano, durante os próximos 10 anos, permitirá que o setor cresça de forma sustentável e, dessa forma, possa abastecer o Brasil e outros mercados.
Quais as vantagens de ter leilões exclusivos de energia eólica?
O pleito de leilões exclusivos de energia eólica na ordem de 2.000MW por ano, durante os próximos 10 anos, é uma solicitação da ABEeolica para permitir o amadurecimento e o crescimento da indústria de eólica para que esta seja sustentável e possa abastecer o Brasil, a América Latina e, inclusive, exportar para outros mercados.
O preço da energia eólica está relacionado ao número de empreendimentos, quer dizer, quanto mais projetos forem viabilizados, maior competitividade e mais barata será essa fonte alternativa?
De forma geral sim, a exemplo do ocorrido com outras indústrias (automobilística, informática e etc) cujo crescimento da base industrial provocou uma atualização da tecnologia, diversificação dos produtos ofertados e, por fim, maior competitividade dentro do segmento.
No primeiro leilão, mais de 400 projetos foram inscritos. Foi um número bom ou ainda baixo?
O número foi muito bom, diríamos até surpreendente. Surpreendeu o mercado, o MME (Ministério de Minas e Energia) e a EPE (Empresa de Pesquisa Energética). O número de projetos inscritos superou a marca de 13.500MW.
O governo contratou mais de 70 projetos. No total, quantos megawatts de capacidade instalada?
No leilão de Energia de Reserva (LER-2009), realizado em 14 de dezembro de 2009, foram contratados 1.805MW divididos em 71 projetos em cinco estados: Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Sul.
O valor médio de 148 reais a serem pagos pelo MW/h ficou muito abaixo do que os empreendedores esperavam?
O valor médio de R$148 no LER-2009 atendeu à demanda e expectativa do mercado na medida em que toda a Energia de Reserva ofertada naquele certame foi efetivamente comercializada.
Pode-se dizer que, com valores girando em torno de 148 reais, a eólica é economicamente atrativa?
Sim, o próprio crescimento da base industrial e os leilões de 2010 (LFA-2010, LER-2010) comprovaram que esses números continuam atrativos e a energia elétrica gerada por fonte eólica é a segunda fonte mais barata logo atrás das grandes hidrelétricas.
Ao comprar energia mais cara do que a gerada pelas hidrelétricas, as companhias estatais e privadas terão necessidade de aumentar a conta de luz?
O fato de que a energia gerada por usina eólica é a segunda fonte mais barata de energia deixará mais opções ao governo, uma vez que a política de geração de eletricidade obedece ao critério de menor preço e como sabido outras fontes são ainda mais caras. Hoje a energia eólica presente na matriz de geração elétrica é menor que 1%, o efeito dessa diferença de preço não tem como ser notado no preço final pago pelo kwh fornecido.
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