Engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) fazem uma grande manifestação na quarta-feira (23/9), em frente ao gabinete do prefeito, no viaduto do Chá. A concentração será a partir das 12h, em frente ao Teatro Municipal. Os delegados sindicais orientam que todos devem ir vestidos de preto como forma de fortalecer a unidade na luta.
Foto: Beatriz Arruda/Imprensa SEESP
Por volta das 13h, os servidores seguirão em passeata à sede do Executivo com objetivo de “sensibilizar” o prefeito Fernando Haddad a retomar as negociações do Projeto de Lei da Carreira Própria de Engenheiros e Arquitetos Municipais, lembrando que, desde a retirada do PL 305/15 da Câmara, não houve manifestação do governo, contrariando o que ele mesmo havia afirmado de negociar com os sindicatos uma nova versão do projeto.
"No dia 23, o nosso compromisso é com o resgate da nossa dignidade enquanto servidores municipais valorizados. Nada é mais importante que a nossa presença e participação no movimento que precisamos para romper a barreira da intransigência do Executivo. Discuta com os seus colegas de área e mobilizem a todos para estarmos na rua, indistintamente, unidos e solidários em torno de nossas bandeiras", diz um informe dos delegados sindicais do SEESP na PMSP.
Nesse sentido, é fundamental a presença de todos para demonstrar ao prefeito a indignação e revolta com o tratamento que tem sido dispensado às nossas reivindicações. Vamos aumentar a pressão que fizemos na audiência pública na Câmara Municipal, onde 600 engenheiros e arquitetos marcaram presença e exigiram respeito profissional e remuneração digna para suas carreiras.
Imprensa SEESP
Terça, 08 de Setembro de 2015 às 16:49
Assembleia de engenheiros prevê nova agenda de mobilização
Os engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) decidiram, em Assembleia Geral Extraordinária, nesta terça-feira (8/9), criar uma nova agenda de mobilização para enfrentar esse novo cenário da campanha salarial. Na última quarta-feira (2), o prefeito Fernando Haddad retirou da Câmara Municipal o projeto de lei 305/15, de sua autoria, que instituia uma carreira para engenheiros e arquitetos. O texto, bastante criticado tanto por servidores, quanto por vereadores, foi objeto de uma audiência pública, no dia 19 de agosto último, em que ficou claro que as duas categorias não estavam satisfeitas.
Foto: Beatriz Arruda/Imprensa SEESP
Da esquerda para a direira, os delegados sindicais Carlos Eduardo Lacerda; Fred Okabayashi; Sergio Souza; Deodoro Vaz; no centro o assessor Carlos Hannickel
Um projeto substitutivo está sendo preparado para ser apresentado em seu lugar. No entanto, a retirada do PL impossibilita a apresentação do substitutivo e interrompe todo o processo de negociação que estava em andamento na Câmara.
Indignados com a falta de uma definição na carreira, engenheiros prometem novas ações para reivindicar a retomada das negociações por uma proposta que valorize os profissionais que estão há mais tempo na carreira, que reponha as perdas inflacionárias que já superam os 60% - desde 2007 estão sem reajustes salariais - e dê aos iniciantes dignidade para se manter no cargo com pelo menos 8,5 salários mínimos (o piso nacional da categoria).
A assembleia ocorreu no auditório do SEESP, no início da tarde de terça. Em breve novas ações serão divulgadas.
Deborah Moreira
Imprensa SEESP