Qual a solução?
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2/11/2011 - 10h12

Demanda por energia no Brasil vai crescer mais que a da China


http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1005594-demanda-por-energia-no-brasil-vai-crescer-mais-que-a-da-china.shtml

A demanda por energia no Brasil vai crescer a um ritmo mais acelerado do que na China nas próximas décadas, informa reportagem deTatiana Freitas publicada na edição deste sábado da Folha.

Segundo relatório anual da IEA (Agência Internacional de Energia), divulgado nesta semana, a demanda por energia no Brasil vai crescer 2,2% ao ano, entre 2009 e 2035.
Ao final do período, a demanda alcançará 421 milhões de toneladas de óleo equivalente (unidade que mede, de forma unificada para as diferentes fontes, a capacidade de geração de energia).
O percentual de crescimento é bem superior à média mundial, de 1,3% ao ano, e até à da China, de 2%. A expansão brasileira somente perde para a Índia, que verá a demanda aumentar 3,1% ao ano.
O gás natural terá um importante papel no desafio de atender à crescente demanda. A IEA estima que o consumo crescerá 6% ao ano no país, em resposta à maior oferta de gás com a exploração das reservas do pré-sal.
A demanda por energia nuclear também terá um forte crescimento, de 5,1% ao ano, e o uso da biomassa, o que inclui a cana-de-açúcar para a produção de combustíveis e geração de energia, crescerá 2,6% ao ano. A taxa é bem superior ao aumento da procura por óleo, de 0,8%.
Editoria de Arte/Folhapress


Demanda por energia no Brasil vai crescer mais que a da China

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/8455-demanda-por-energia-no-brasil-vai-crescer-mais-que-a-da-china.shtml




Expansão será de 2,2% ao ano até 2035, ante 2% no país asiático, afirma agência de energia


Gás e energia nuclear ganham relevância; uso da biomassa para gerar energia vai bater o do petróleo em 2025

TATIANA FREITAS

DE SÃO PAULO


A demanda por energia no Brasil vai crescer a um ritmo mais acelerado do que na China nas próximas décadas.


Segundo relatório anual da IEA (Agência Internacional de Energia), divulgado nesta semana, a demanda por energia no Brasil vai crescer 2,2% ao ano, entre 2009 e 2035.


Ao final do período, a demanda alcançará 421 milhões de toneladas de óleo equivalente (unidade que mede, de forma unificada para as diferentes fontes, a capacidade de geração de energia).


O percentual de crescimento é bem superior à média mundial, de 1,3% ao ano, e até à da China, de 2%. A expansão brasileira somente perde para a Índia, que verá a demanda aumentar 3,1% ao ano.










NOVAS FONTES


O gás natural terá um importante papel no desafio de atender à crescente demanda. A IEA estima que o consumo crescerá 6% ao ano no país, em resposta à maior oferta de gás com a exploração das reservas do pré-sal.


A demanda por energia nuclear também terá um forte crescimento, de 5,1% ao ano, e o uso da biomassa, o que inclui a cana-de-açúcar para a produção de combustíveis e geração de energia, crescerá 2,6% ao ano. A taxa é bem superior ao aumento da procura por óleo, de 0,8%.


Com isso, já em 2025 a procura por biomassa, ao atingir 121 milhões de toneladas de óleo equivalente, ultrapassará a de óleo, que será de 115 milhões de toneladas.


As projeções da IEA consideram crescimento econômico anual médio de 3,6% para o Brasil e para o mundo e assumem que os recentes compromissos políticos dos governos serão implementados, ainda que cautelosamente.


O percentual de fontes de energia renováveis na geração de energia subirá de 3%, em 2009, para 15% em 2035 em todo o mundo, graças a subsídios às fontes alternativas, que passarão de US$ 66 bilhões, em 2010, para quase US$ 250 bilhões em 2035.


No entanto, a IEA considera que a era dos combustíveis fósseis ainda está longe do fim, embora a sua predominância tenda a declinar.


O percentual deles no consumo global de energia cairá de 81% para 75% no período.


Contudo, as dificuldades para aumentar a oferta manterão o preço do petróleo elevado, em US$ 120 o barril em 2035.


Segundo a IEA, a dinâmica do mercado de energia será cada vez mais determinada por países não membros da OCDE, sendo responsáveis por 90% do aumento da procura por energia até 2035.


Apesar de ter um crescimento anual inferior ao do Brasil, a China consolidará a sua posição de maior consumidor mundial. Em 2035, os chineses consumirão 70% mais energia do que os EUA.



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