A Prefeitura de Santo André liberou a entrada de animais em setembro do ano passado, em cinco parques da cidade, por meio do decreto 16.429, porém a maioria da população ainda desconhece as regras. No Parque Celso Daniel, um dos mais movimentados da cidade, as placas ainda não foram trocadas, ou seja, as que estão fixadas proíbem a entrada de animais. Em setembro, a prefeitura informou que a troca se daria em uma semana...
Questionada novamente agora, a prefeitura, por meio de nota, respondeu que as novas placas não foram colocadas devido a estudo de padronização relacionado ao novo projeto de comunicação visual e que o Depav (Departamento de Áreas Verdes e Parques) irá realizar uma nova varredura nos parques para verificar a existência de placas “erradas”.
A publicitária, Eloisa Melo, de 39 anos, moradora da zona leste da capital, tem dois cães labradores e não sabia que os seus animais de estimação podiam frequentar o parque. “Sempre trago meus filhos, mas não sabia que aceitavam animais, afinal nas placas há a proibição”, afirma a publicitária que depois de ter acesso à informação correta pretende levar os seus cães para conhecer o parque.
Diego Pongeti, 27, analista de crédito, tem dois cães, um vira lata adotado e um Basset, e também não sabia que a entrada de animais era permitida nos parques.
“Sempre trago meus cães aqui no Parque Central, pois sei da permissão, mas é novidade pelos menos para mim que o Celso Daniel também aceita os animais”, diz o analista, que anda sempre com um saquinho para recolher os dejetos dos bichos. As pessoas que pretendem levar seus cães passear nos parques de Santo André têm regras a seguir, que também não estão fixadas nos parques.
Vetados/ Em São Bernardo e Ribeirão Pires, por exemplo, a entrada de animais nos parques municipais é vetada por meio de leis instituídas na época de criação de cada área.
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Regras devem ser seguidas
Elas devem manter os animais na guia e recolher seus dejetos (descartando-os em local apropriado), é proibido abandonar, alimentar ou possibilitar a permanência de animais sem seus donos e utilizar os lagos e chafarizes para dar banho em cães e gatos.