Uma mulher usa um cigarro eletrônico em frente ao Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na França, onde usuários e fabricantes do cigarro eletrônico fizeram uma manifestação. (Foto: AFP Photo/Frederick Florin)
O Parlamento Europeu adotou nesta terça-feira (8) uma nova legislação destinada a tornar menos atrativos os produtos do tabaco, que tem por objetivo desencorajar o consumo entre os jovens, mas rejeitou que os cigarros eletrônicos sejam vendidos exclusivamente em farmácias.
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O cigarro eletrônico não será considerado um medicamento, definiram os deputados do Parlamento Europeu, e continuarão sendo vendidos em lojas especializadas ou de venda de produtos de tabaco.
A maioria dos deputados de direita rejeitou uma proposta da Comissão Europeia para que o cigarro eletrônico, cujos efeitos sobre a saúde não são conhecidos, fosse considerado um medicamento. A venda deste tipo de cigarros estará proibida aos menores de idade, assim como sua publicidade.
O texto, que ainda deve ser submetido aos representantes dos 28 países membros da UE antes de sua entrada em vigor, prevê igualmente que 65% da superfície dos pacotes de cigarros esteja repleta de mensagens de advertência. A marca da empresa aparecerá na parte inferior da embalagem.
Os cigarros 'slim' continuarão à venda, contra a posição da Comissão. Já os cigarros aromatizados serão proibidos, mas os mentolados terão um prazo de oito anos antes da promulgação da lei.
Manifestantes pró-cigarro eletrônico reuniram-se em frente ao Parlamento Europeu, em Estrasburgo. (Foto: AFP Photo/Frederick Florin)