A medida foi aceita pela companhia depois que a Sanepar emitiu comunicado oficial, em dezembro, negando ficar responsável pelo tratamento de chorume no município. "A companhia estadual cogitou fazer o serviço em uma das estações de tratamento de esgoto, mas depois desistiu da ideia. Um novo modelo é bem-vindo. Vamos acompanhar os testes da evaporação e avaliar se ela poder ser implantada de modo concreto em Londrina", explicou a promotora de Defesa do Meio Ambiente, Solange Vicentin. Ela disse também que, se o novo modelo não der resultados satisfatórios, deve voltar a se reunir com representantes da Sanepar, para saber os motivos que fizeram a estatal desistir de tratar o chorume na cidade. "Vale lembrar, ainda, que o serviço só pode ser feito em Londrina mediante licenciamento do IAP [Instituto Ambiental do Paraná]", completou. Atualmente, o poder público faz o tratamento no antigo aterro do Limoeiro - liberado pelo IAP em agosto do ano passado - e com a ajuda da empresa Revita, de Apucarana, contratada emergencialmente para ficar responsável por parte do serviço. A CMTU precisou colocar em prática as medidas depois que o IAP proibiu o município de fazer o tratamento de chorume na Central de Tratamento de Resíduos (CTR). Segundo o instituto, o procedimento poderia comprometer a capacidade do espaço futuramente. Por meio da assessoria de imprensa, a CMTU comunicou que os testes com o novo modelo de tratamento de chorume devem ser finalizados até o início do próximo mês. |