Cada vez mais as pessoas de todo o mundo estão preocupadas com o impacto que estão causando no meio ambiente e assim estão buscando meios sustentáveis que não agridam a natureza. As empresas estão dando preferência a produtos de baixa emissão de carbono, que consumam pouca água e que sejam provenientes de materiais econômicos. Além disso, os recursos naturais estão começando a ser usado com mais respeito à natureza. Amém!
No entanto o bambu já se mostrou viável para a construção civil, devido a sua resistência, flexibilidade e por seu baixo impacto gerado em seu cultivo. Em países asiáticos e americanos, como por exemplo, China, Equador e Colômbia, a técnica já é bem desenvolvida e utilizada até para pontes e edifícios de pequeno porte. No Brasil, a preocupação já começou, mas, na prática ainda bem escasso o uso.
O Laboratório Future Cities de Cingapura está realizando um estudo que visa determinar quais são as aplicações do bambu na construção civil. A pesquisa está revelando a real condição do material como elemento de estrutura para edificações.
Abundante, renovável e extremamente resistente, o bambu tem um enorme potencial para se tornar no futuro um substituto do aço.
Nos estudos de resistência e tração realizados, o bambu se mostrou extremamente eficiente, superando a maioria dos outros materiais testados, incluindo o aço reforçado, é mole? Isso foi possível devido a sua estrutura oca e tubular que evoluiu ao longo de milênios para resistir às intempéries da natureza. Além de suas vantagens de usabilidade, o bambu ainda oferece uma fácil colheita e transporte, o que o torna economicamente mais viável. Outra característica é a sustentabilidade, já que sua extração é bem menos impactante do que a do metal.
Todos esses fatores são um grande incentivo para o investimento no desenvolvimento da produção e utilização do bambu. Mesmo assim, apesar de inúmeros benefícios, ainda é necessário muito trabalho e pesquisas para superar algumas limitações do material, como a contração e expansão causadas por mudanças de temperatura e absorção de água, além da degradação que pode ser gerada por fatores biológicos.
De acordo com Arquitetura sustentável , Eco Desenvolvimento e Blog AECweb.
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