Aquecimento global, derretimento de geleiras e ameaça à vida têm sido a resposta veemente da natureza às ações devastadoras do homem. E sustentabilidade tornou-se palavra de ordem. Nesse cenário, muitas empresas passaram a chamar para si o debate em torno de mudanças e a responsabilidade por ações reparadoras. Iniciativas que visam à educação, de fato, vão proporcionar mudanças realmente significativas em médio e longo prazos.
Ações pontuais de preservação do meio ambiente são importantes e necessárias, porém o desenvolvimento sustentável econômico, político e social está ligado à ampliação da abrangência do conceito de sustentabilidade para muito além das fronteiras ambientais. É necessário levá-lo até onde ele realmente é decisivo, ou seja, na articulação de uma educação ecológica eficaz.
É preciso chamar a atenção de toda a comunidade para a conservação ambiental, por meio da educação e informação, bem assim avançar na conscientização das crianças, jovens e adultos para uma cultura de preservação e uso racional dos recursos naturais, que são escassos e limitados. Nesse contexto, a educação para a sustentabilidade não significa, apenas, ensinar os jovens a cuidarem bem do jardim de casa e da escola. É imprescindível que eles aprendam, sobretudo, a pensar por si próprios e em conjunto, desenvolvendo o espírito crítico para a evolução social.
Acima de tudo, é fundamental promover processos educativos que possibilitem mudanças no olhar da relação do homem com o meio ambiente, o que exige novas maneiras de educar. O objetivo de construir um planeta realmente mais sustentável, por necessidade, passa por investimentos em educação para a sustentabilidade. É nisso que todos devemos focar se nos interessarmos pelo futuro das próximas gerações.
* George Costa e Silva é diretor executivo da Fundação Toyota do Brasil
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