DIA MUNDIAL SEM TABACO: FUMAR MATA!
Mundo Sustentável

DIA MUNDIAL SEM TABACO: FUMAR MATA!





Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco salva vidas!

Fonte: http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=31maio2011&link=dmst2011.htm

O Dia Mundial sem Tabaco de 2011 foi destinado a destacar a importância global da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco e a grande preocupação de se fazer cumprir as suas determinações.

No dia 27 de abril, em seu discurso de abertura durante o Fórum Global da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Moscou, com a proposição Enfrentar o desafio das doenças não transmissíveis, a Diretora-Geral da Organização Mundial de Saúde, Margaret Chan, enfatizou a importância da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco chamando a atenção para uma visão mais crítica das relações entre indústria do tabaco e a sociedade.

O crescimento das doenças crônicas não-transmissíveis representa um enorme desafio para a saúde pública. Para alguns países, não é exagero descrever a situação como uma catástrofe iminente. Quero dizer, um desastre para a saúde, para a sociedade, e para a maioria das economias nacionais. Nós podemos compilar bibliotecas cheias de evidências sobre os perigos do tabaco e do fumo passivo, mas são outros os que fazem as leis para o controle do tabaco e as implementam. Hoje, muitas das ameaças à saúde que contribuem para doenças não-transmissíveis vêm de empresas que são grandes, ricas e poderosas, movidas por interesses comerciais, e muito menos amigável para a saúde. Esqueçam a colaboração com a indústria do tabaco. Nunca confie nesta indústria em qualquer circunstância, sob qualquer acordo. Implementem a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco. Assim, podemos evitar cerca de 5,5 milhões de mortes a cada ano a um custo menor do que 40 centavos de dólar por pessoa, em países de baixa renda. Não há nenhuma outra "melhor aquisição" para o dinheiro em oferta. As pessoas não precisam fumar, mas elas precisam comer e beber”.

Como parte das celebrações, a OMS orientou os países membros a promoverem a Convenção-Quadro associando os benefícios de sua aplicação na saúde das pessoas. Com o tema “Três maneiras de salvar vidas”, enfatizou o trabalho desenvolvido por bombeiros e salva-vidas, associando-os à Convenção-Quadro e suas ações e contrapondo-se aos malefícios do tabaco.




Dano respiratório mata mais no País




Ligada ao cigarro, doença respiratória obstrutiva crônica (DPOC) tem mortalidade acima da média no Brasil, apesar da queda do fumo

31 de maio de 2011 | 0h 00


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110531/not_imp725988,0.php

autoria: Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo
Apesar da queda no número de fumantes nos últimos anos, o Brasil ainda registra casos de mortalidade por doença respiratória obstrutiva crônica (DPOC) associada ao cigarro acima da média mundial.
Marcos de Paula/AE–14/8/2009
Marcos de Paula/AE–14/8/2009
Dano. Dos mortos por DPOC no País, 80% dos homens e 60% das mulheres são fumantes; índices mundiais são de 50% e 20%
Um levantamento do Instituto Nacional de Câncer (Inca), que será divulgado hoje durante o evento em comemoração ao Dia Mundial Sem Tabaco, aponta que oito em dez homens e seis em dez mulheres que morrem de DPOC no País fumam. A média mundial de mortalidade nesses casos, segundo o Inca, é de cinco em cada dez homens e duas em cada dez mulheres.
A DPOC é uma doença progressiva crônica e incapacitante, que pode se manifestar como bronquite ou enfisema pulmonar. Em 90% dos casos, o enfisema é causado pelo cigarro, que gera inflamação nos brônquios e destrói os alvéolos e o tecido pulmonar. Com o tempo, a pessoa perde a capacidade de respirar normalmente - a troca gasosa fica debilitada. Estima-se que de 6% a 7% da população com mais de 40 anos tenha o problema.
Além disso, o Inca estima que 1 milhão de brasileiros, jovens ou idosos, convivem com alguma doença respiratória crônica associada ao ato de fumar. Essas enfermidades representam hoje a terceira causa de mortalidade por doença no Brasil, ficando atrás apenas dos problemas cardiovasculares e dos cânceres.
Para Ricardo Henrique Meirelles, pneumologista da Divisão de Controle de Tabagismo do Inca, uma das hipóteses para explicar a mortalidade tão alta por DPOC entre os fumantes é a demora da doença para se instalar e demonstrar sinais, como falta de ar, tosse crônica e sensação de não estar conseguindo respirar.


"A gente sabe que a DPOC está diretamente associada ao tabagismo. Mas ela é uma doença de progressão lenta, demora uns 20, 30 anos para se instalar. Por isso, ainda estamos lidando com a mortalidade de pessoas que começaram a fumar há mais de 30 anos", diz Meirelles. Ele acredita que, em alguns anos, a tendência é diminuir essa mortalidade.

Para a psiquiatra Renata Cruz Soares de Azevedo, coordenadora do Programa de Prevenção ao Uso Indevido de Substâncias Psicoativas da Unicamp, outro fator que pode explicar a alta mortalidade por DPOC é a falta de diagnóstico precoce na rede.
"Quando o paciente chega à rede para fazer tratamento, já está com a doença instalada e em estágio avançado. Isso dificulta o tratamento e eleva a mortalidade", avalia a psiquiatra.
Dificuldade de acesso. Renata afirma que a dificuldade de acesso na rede pública a programas de tratamento para parar de fumar e a falta de acesso aos medicamentos necessários também são fatores que podem interferir na dificuldade em parar de fumar e, consequentemente, na progressão da doença.
"Parte dos pacientes atendidos pela Unicamp, por exemplo, precisa pagar pela medicação usada. Em geral, o tratamento custa R$ 40 por semana e dura pelo menos três meses", diz.
Segundo Meirelles, do Inca, 610 municípios do Brasil oferecem tratamento antitabágico pelo SUS - em 2009, cerca de 26 mil pessoas participaram. No Estado de São Paulo, no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), 2 mil pessoas são tratadas por ano.
Tratado. A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) realiza hoje um evento em que o tema será a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, tratado internacional assinado com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para implementar políticas de redução do consumo de cigarro em todo o mundo.
Uma das prioridades é implementar políticas para reduzir o tabaco entre as mulheres. Isso porque o número geral de fumantes como um todo caiu no Brasil, mas, entre as mulheres, ele se mantém estável - 12,7%. "O Inca está realizando uma pesquisa para entender melhor essa dinâmica e orientar políticas específicas para as mulheres", diz Tânia Cavalcanti, responsável pela implementação do tratado no País.



31/05/2011 06h30 - Atualizado em 31/05/2011 06h30

Médicos se mobilizam no Dia Mundial sem Tabaco


Entidades médicas promovem debate no Senado com base científica.
No Rio de Janeiro e em São Paulo, médicos alertam a sociedade.


Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/medicos-se-mobilizam-no-dia-mundial-sem-tabaco.html

Do G1, em São Paulo




No Dia Mundial sem Tabaco, que é nesta terça-feira (31), será realizado no Senado Federal um encontro de médicos para debater os projetos de lei que tramitam na casa sobre a proibição do fumo em ambientes fechados.
saiba mais
  • Consumo de cigarro cresce entre os mais jovens
Dois desses projetos são o PL 315/08 e o PL 316/08, que divergem sobre que forma tomaria a proibição do fumo, originado ou não do tabaco, em todo “recinto coletivo fechado, privado ou público”. Enquanto o PL 315/08 defende a extinção dos fumódromos, o PL 316/08 permitiria a existência dessas áreas.
O Fórum das Entidades Médicas sobre Tabagismo pretende apresentar evidências científicas sobre os efeitos para a saúde causados pela exposição à fumaça ambiental de tabaco. O evento é fruto de uma parceria entre Associação Médica Brasileira, o Conselho Federal de Medicina, a Federação Nacional dos Médicos e as Sociedades Brasileiras de Pneumologia e Tisiologia, de Cardiologia e de Oncologia, entre outras. Alexandre Padilha, ministro da saúde, é aguardado para o debate.
Outras ações
Em São Paulo, a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia está organizando o “mutirão da bituca”. Médicos vestidos de jalecos vão limpar restos de cigarros na região da Avenida Paulista. Além disso, vão distribuir materiais informativos, tirar dúvidas, avaliar a capacidade respiratória dos fumantes e ajudá-los a calcular o gasto financeiro que o cigarro traz.
No Rio de Janeiro, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) também promoverá panfletagem e esclarecimentos nas ruas a respeito dos riscos do tabaco. À noite, o Cristo Redentor será iluminado de vermelho, cor adotada pela luta antitabagista.




Dia Mundial sem Tabaco será de ações de conscientização no Município




30-05-2011 - 18h57min

fonte: http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&n=12395



Foto: Reprodução
Dia Mundial sem Tabaco será de ações de conscientização no Município


    Parar de fumar é uma tarefa árdua, que exige esforço e persistência. Dia 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco, o objetivo é mostrar os benefícios de deixar o vício.
    Você sabia que se parar de fumar agora, após 20 minutos sua pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal? Depois de 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza; após 2 dias é possível perceber melhor os cheiros e seu paladar já degusta a comida melhor; depois de 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação melhora e após 5 a 10 anos o risco de sofrer infarto será igual ao de quem nunca fumou.

    Alertar para uma melhor qualidade de vida é o principal objetivo dos órgãos de saúde hoje. Em Rio Grande, a Coordenação Municipal de Controle do Tabagismo juntamente, com as Secretarias da Saúde (SMS) e Educação e Cultura (Smec) e o Comitê de Pneumologia do Rio Grande, promoverá diversas atividades para chamar a atenção dos fumantes e conscientizar sobre os malefícios do tabaco.
    De acordo com o coordenador do programa, o médico Carlos Alberto Castro, em 2011, a Organização Mundial da Saúde realiza um esforço coletivo para conscientizar os seus 172 países membros a realizarem políticas comuns, assim como levar às coletividades a ideia é de proteger a sociedade dos malefícios do tabagismo. "Em Rio Grande, graças à aprovação de medidas restritivas ao consumo de cigarros e assemelhados nós já demos um passo à frente no combate ao tabagismo", afirma.
    Ações
    Nesta terça-feira, cerca de 30 estudantes da rede municipal, de 13 a 18 anos, que recentemente foram capacitados como agentes juvenis de combate ao tabagismo estarão entregando panfletos e prestando informações a população na praça Dr. Pio. Ainda no local, o Comitê de Pneumologia do Rio Grande estará realizando avaliações respiratórias.
    Coordenados pelo médico pneumologista Luis Suarez Halty, alunos e integrantes do Programa de Ajuda ao Fumante estarão oferecendo à população um momento de reflexão sobre o hábito de fumar. A equipe vai medir a dependência nicotínica, fazendo cálculo dos gastos dispendidos com o cigarro e avaliando o grau de intoxicação pelo cigarro através da dosagem de monóxido de carbono no ar expirado.
    Às 10h, estudantes de escolas do Município, agentes de saúde, grupo de idosos e comunidade em geral participam da 12ª Caminhada pelo Dia Mundial sem Tabaco. A concentração será em frente a Prefeitura Municipal e seguirá pelas ruas General Neto, Luiz Loréa, 24 de maio, Marechal Floriano, Benjamin Constant, Calçadão e Praça Dr. Pio, onde se encerra a caminhada.
    À tarde, os agente juvenis farão a partir das 14h, o Pedágio da Saúde, em frente a Polícia Rodoviária Estadual, na ERS–734, quando entregarão panfletos aos motoristas que trafegarem pelo local.
    Durante todo o mês de maio foram realizadas palestras nas Escolas Municipais como forma de alertar e conscientizar os jovens sobre a temática.

    Caminhada

    O Programa de Saúde Preventivo Filantrópico promoverá nesta terça-feira, a partir das 9h, uma caminhada pelas principais ruas do centro do Rio Grande para sensibilizar e conscientizar a população sobre o Dia Mundial sem Tabaco. A caminhada partirá da rua Paranaguá, 206. 
    Por Melina Brum Cezar
    [email protected]







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