Ao sofrer um choque térmico, de um ambiente quente para outro refrigerado, nosso corpo pode ter as defesas paralisadas. Tanto que, em uma empresa, hotel ou outro lugar fechado onde há muitas pessoas com manifestações de doenças respiratórias ou alergias, há a chamada “síndrome do edifício doente”.
Para falar sobre os riscos à saúde de filtros de ar sujos, estiveram no Bem Estar desta segunda-feira (2) o infectologista e consultor Caio Rosenthal e o alergista Clóvis Galvão. Eles explicaram quais tipos de bactérias e fungos podem ser transmitidos pelos dutos de ar-condicionado ou de carro, que ressecam as vias respiratórias.
O ar seco e frio pode reduzir o funcionamento dos cílios dos pulmões e aumentar a quantidade de secreção. Segundo os médicos, a temperatura ideal para o corpo ficar é entre 20°C e 22°C, em uma umidade entre 50% e 60%.
O programa também fez um teste de choque térmico e outro para avaliar quantos micro-organismos pode haver em um filtro de ar sujo e em outro limpo.
Em uma casa de Manaus, uma família não vive sem ar-condicionado. Lá, o filtro é limpo a cada seis meses, frequência ideal para um uso moderado.
Além de causar doenças, um filtro sujo pode aumentar o gasto com energia elétrica.