Nos último sábado o vulcão Puyehue no sul do Chile, próximo à fronteira com a Argentina entrou em erupção. O fenômeno liberou uma gigantesca nuvem de cinzas, que atingiu estâncias na região de Bariloche e obrigou as empresas a cancelarem vôos.
Hoje, as cinzas chegaram a Buenos Aires e as companhias aéreas com voos previstos para chegar ou sair dos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque decidiram cancelar seus serviços por causa da passagem da nuvem. Pelo menos 30 voos internacionais foram afetados.
Segundo dados da Infraero, divulgados pelo Último Segundo, um voo da Aerolineas que partiria às 10h45 de Cumbica, em São Paulo, foi cancelado. Dois voos – um da Gol e outro da Aerolineas – para São Paulo, com chegadas previstas às 14h35 e 14h45, também foram cancelados. No Galeão, do Rio, até o meio-dia desta terça-feira há o cancelamento de quatro chegadas – três de Buenos Aires e uma de Córdoba – e de cinco partidas.
A Aerolíneas Argentinas e sua subsidiária Austral cancelaram todos seus voos domésticos e internacionais por causa das nuvens de cinzas. Além disso, estão suspensos até a próxima quinta-feira os voos noturnos de ambas as companhias para a cidade de Mendoza, capital da província de mesmo nome, e para Santiago do Chile, segundo um comunicado das companhias.
Já na segunda, a LAN decidiu cancelar 35 voos, dois quais 25 previstos para hoje, para destinos como Bariloche, Neuquén e Río Gallegos, enquanto também foram cancelados serviços das americanas Delta e United Airlines entre Buenos Aires e Santiago do Chile.
Já a Pluna divulgou comunicado informando que os clientes com voos agendados para esta semana ou a próxima poderão fazer a remarcação sem taxas para datas futuras ou mesmo pedir o reembolso integral do valor pago pelas passagens. Para remarcações, os clientes devem entrar em contato pelo e-mail [email protected], enquanto o reembolso deve ser solicitado prlo e-mail [email protected].
Para não prejudicar os passageiros, a Aerolíneas e a Austral informaram que as passagens poderão ser suspensas por até um ano sem nenhuma penalidade. “A nuvem de cinzas expulsa pelo vulcão Peyehue alcança os 12 mil metros de altura e se desloca em sentido sudoeste-noroeste”, segundo o comunicado.
“As cinzas foram registradas na segunda-feira nas províncias de Mendoza e La Pampa e avançaram entrando também na cidade de Bahia Blanca, na província de Buenos Aires. Elas vão continuar seu curso e esperamos que a nuvem passe sobre a capital federal”, disse o gerente do SMN, Luis Rosso, à BBC.
Segundo ele, a tendência é que as cinzas vulcânicas percam a força e cheguem “quase imperceptíveis” na cidade de Buenos Aires. No entanto, o Conselho Provincial de Emergências (CPE) solicitou aos moradores de cidades afetadas que tomem precauções, como o uso de máscaras para evitar problemas respiratórios.
As cinzas também provocaram cancelamentos de voos internacionais no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. As companhias que fazem as rotas pelo Peru, Argentina e Paraguai estão realocando os clientes para aeronaves de outras empresas com trajetos ainda não afetados pela nuvem vulcânica e que passam pelo Rio de Janeiro e por São Paulo.
Com informações do Último Segundo, portal G1, Folha de São Paulo e agências internacionais.
07/06/2011 10h02 - Atualizado em 07/06/2011 10h26
Cinzas de vulcão chileno prejudicam voos na Argentina
autoria e fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/06/cinzas-de-vulcao-chileno-prejudicam-voos-na-argentina.html
Companhias aéreas seguem com voos cancelados para Bariloche, no sul. Nuvens de cinza de vulcão devem chegar a Buenos Aires, diz meteorologia.
Do G1, com agências internacionais
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Os contratempos aumentaram na Argentina nesta terça-feira (7) com o cancelamento de voos e mais cidades afetadas pelas cinzas lançadas por um complexo vulcânico que entrou em erupção no sábado, no sul do Chile.
Buenos Aires amanheceu nesta terça-feira sob um nevoeiro, habitual nesta época do ano, enquanto porta-vozes do Serviço Meteorológico confirmaram que os ventos farão chegar tênues nuvens de cinzas do Puyehue, situado a cerca de 1,8 mil quilômetros ao sudoeste da cidade, na Cordilheira dos Andes.
A Patagônia é uma das regiões mais afetadas, com importantes centros turísticos de inverno tendo de reduzir ao mínimo suas atividades.
Imagem de satélite mostra a coluna de fumaça expelida pelo vulcão Puyehue, na Cordilheira dos Andes (Foto: NASA / Reuters)
Os fortes ventos desde a cordilheira dos Antes até o Oceano Atlântico complicavam as operações das companhias aéreas comerciais, que também começaram a cancelar voos para o exterior.
O aeroporto da cidade Argentina de San Carlos de Bariloche, no sul, permanecia fechado por falta de visibilidade. O principal centro de esqui da América do Sul e os seus arredores estavam cobertos de cinza.
Além disso, a rodovia Cardenal Samore, importante passagem na fronteira entre Chile e Argentina, continuava fechada por causa da escassa visibilidade e o acúmulo de cinzas.
As autoridades argentinas desaconselham o uso das estradas na região afetada pelas cinzas. Algumas delas estão com o trânsito interrompido.
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Erupção de vulcão afeta voos internacionais do Brasil, diz Infraero
O fechamento do movimentado aeroporto de Bariloche obrigou a companhia aérea LAN Argentina, filial local da chilena LAN, a Aerolíneas Argentinas e a Austral a cancelarem seus serviços para e da região, que é vizinha ao complexo vulcânico chileno de Puyehue-Cordón Caulle, cuja erupção lançou lavas e provocou o desprendimento de pedras.
Avião da companhia aérea Austral coberto de cinzas do vulcão no aeroporto San Carlos de Bariloche, na Argentina (Foto: Chiwi Giambirtone / Reuters)
A estatal Aerolíneas Argentinas informou que não haverá voos para Bariloche, como também a partir da cidade, até o próximo domingo. As operações noturnas até Santiago, capital do Chile, e a província Argentina de Mendoza estão suspensas até quinta-feira.
A LAN Argentina informou o cancelamento de pelo menos dois voos do Chile a Buenos Aires e idênticas previsões para Lima. Outras viagens estão sob observação.
A imprensa local afirmou que também empresas dos Estados Unidos cancelariam nesta terça-feira vôos para e do Aeroporto Internacional de Ezeiza, em Buenos Aires.
As graves consequências sobre as localidades argentinas na região da cordilheira levaram a própria presidente Cristina Kirchner a contatar as autoridades da área por causa de sua proximidade com o complexo vulcânico.
Problema com cinzas de vulcão deixa hotéis de SP lotados
Não há mais vagas em hotéis em São Paulo para acomodar passageiros retidos, informou o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas. Houve superlotação por conta das cinzas de vulcão que afetam o tráfego aéreo e dos ventos fortes que prejudicaram a operação dos aeroportos de Guarulhos (Grande São Paulo) e Congonhas (zona sul de São Paulo).
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A orientação das empresas aéreas é que os passageiros voltem para casa ou para a casa de parentes. Há obrigação legal de as empresas providenciarem acomodação para passageiros em caso de atraso de voo. As companhias já avisaram à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que, excepcionalmente, não conseguirão cumprir a medida.
A Folha ligou em dois hotéis do entorno do aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos; ambos estão lotados.
A informação do prejuízo aos voos está nas páginas na internet das principais companhias aéreas brasileiras.
O problema da falta de vaga de hotéis para uso das companhias aéreas já vinha acontecendo nos últimos meses. Passageiros chegaram a ser acomodados em hotéis distantes de SP, como Atibaia e Bertioga.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis-SP, Bruno Omori, diz que o problema possivelmente esteja concentrado no entorno do aeroporto e nos hotéis econômicos, perto ou longe de Guarulhos. Ele acredita que haja vagas em hotéis de outra categoria e mais afastados, como os 4 estrelas de São Paulo, por exemplo.
"Mas realmente é complicado encontrar um hotel que tenha 200 vagas disponíveis, por exemplo, para acomodar todos de um voo parado em São Paulo.' Os hotéis de São Paulo têm, durante a semana, ocupação média de 75% a 80%", disse.
Omori orientou aos passageiros para ligar para os hotéis para verificar a disponibilidade de vagas.
Editoria de Arte/Folhapress
CANCELAMENTOS
A nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue continua causando cancelamento de voos no Brasil. Até as 17h desta terça-feira, 51 voos das companhias aéreas TAM e Gol haviam sido cancelados.
A nuvem de cinzas, que chegou à capital argentina pela manhã, fechou os dois aeroportos da cidade.
De acordo com a TAM foram fechados os aeroportos de Buenos Aires (Argentina); Assunção e Ciudad del Este (Paraguai); Montevidéu (Uruguai), Santiago (Chile) e Foz do Iguaçu (PR).
A companhia cancelou 32 viagens até agora e diz que está analisando permanentemente as informações disponíveis sobre a densidade e o deslocamento da nuvem. Em sua avaliação, porém, ainda há riscos para a operação de voos nessas rotas.
Já a Gol teve 19 voos cancelados provenientes das regiões afetadas pela nuvem de cinzas vulcânicas.
A Gol avisa que clientes com viagens marcadas até o dia 13 de junho, com destino ou origem em cidades atingidas poderão entrar em contato pelo telefone 0300 115 21 21 e remarcar o voo sem custos ou optar pelo cancelamento com reembolso integral da passagem.
Para entrar em contatocom a TAM o passageiro pode ligar nos telefones:
Brasil - 4002-5700 (capitais) e 0800-570-5700 (demais localidades)
Argentina - 0 810 333 3333
Chile - 56 2 6767 900
Paraguai - 595 21 659 5000
Uruguai - 000 4019 0223
VOOS RETOMADOS
As companhias Aerolíneas Argentinas e LAN anunciaram na tarde desta terça-feira que começaram a retomada dos voos com decolagem de Buenos Aires. A Aerolíneas diz que houve "melhora das condições meteorológicas com a dispersão da nuvem vulcânica".
A nuvem de cinzas do vulcão Puyehue, que chegou à capital argentina pela manhã, fechouos dois aeroportos da cidade.
De acordo com a Aerolíneas, "se encontrando plenamente garantidas as condições de segurança necessárias para a operação em alguns destinos, se retomam paulatinamente as operações" a partir das 16h15. Entre os voo relacionados, três são para o Brasil.
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