Uma equipe de pesquisa liderada por cientistas chineses relacionaram a fumaça do cigarro a riscos mais altos de demência, segundo noticiou nesta quinta-feira o Health News, um jornal nacional concentrado em saúde.
Os resultados da pesquisa, publicados no jornal britânico Occupational and Environmental Medicine, concluiu que a fumaça ambiental do tabaco (ETS, na sigla em inglês), incluindo fumo voluntário e involuntário, deve ser considerada um fator de alto risco em síndromes severas de demência.
A pesquisa foi conduzida por uma equipe da Universidade de Medicina de Anhui, em cooperação com cientistas britânicos e norte-americanos.
A equipe entrevistou 5.921 pessoas de 60 anos ou mais em cinco províncias na China de 2007 a 2009. Eles usaram modelos científicos para calcular o risco relativo de demência severa e moderada entre entrevistados afetados pela ETS.
De acordo com os resultados, 626 participantes, ou 10,6% do total, sofrem de demência severa, e 869 pessoas, ou 14,7%, de síndromes moderadas.
Entre eles, 292 fumantes ou fumantes passivos, ou 13,6% dos participantes expostos à ETS, têm demência severa, uma proporção maior que os 8,9% entre o grupo de não afetados pela ETS.
O estudo ainda revelou que entre os expostos à ETS por mais de 40 anos, o risco de demência severa aumentou para 19,3%, mostrando uma relação positiva entre a intensidade da exposição à ETS e a taxa de demência severa.
A pesquisa não descobriu a correlação entre a exposição à ETS e a demência moderada.
O Occupational and Environmental Medicine é um jornal internacional conhecido no setor sobre desenvolvimentos na saúde occupational e ambiental em todo o mundo. Fim
(por Xinhua)