http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1214310-carro-mais-eficiente-pode-gerar-economia-superior-a-r-8000-consulte-o-seu-modelo.shtml
Na hora de comprar o próximo carro novo, consumidores brasileiros lembrarão, cada vez mais, da última vez em que foram a uma loja para adquirir uma geladeira.
Com a adesão de mais montadoras aos testes do Inmetro que concedem o selo de eficiência energética, hoje mais conhecidos nos eletrodomésticos, a ferramenta deve ganhar força como meio de comparação.
Consulte o consumo do seu carro na tabela do Inmetro
Selo ajuda motorista a escolher melhor entre etanol e gasolina
Quem não se preocupar com as informações das etiquetas coladas nos vidros dos carros poderá deixar para trás uma economia que pode superar R$ 8.000.
O Inmetro calculou a diferença dos gastos com combustível para percorrer um percurso diário de 40 quilômetros com os veículos mais e menos eficientes dentro de uma mesma categoria.
Para os modelos populares, a diferença em cinco anos ficou em R$ 4.763, quase 20% do valor de um carro novo de R$ 25 mil. A maior economia foi identificada no grupo fora de estrada.
O consumo usado nos cálculos não tem base em um veículo específico. Considera a média dos mais eficientes (selo A) contra a média dos menos eficientes (selo E).
Os valores são uma referência, uma forma de o instituto chamar a atenção para o impacto da comparação aos bolsos dos consumidores.
"O consumidor tem que perceber as vantagens econômicas. Esse tipo de cultura, que a gente tem hoje em outros programas de etiquetagem, como nos de iluminação e refrigeração, é o que a gente quer implantar no veicular", diz o técnico do Inmetro Gustavo Kuster.
Até o ano passado, a limitação da amostra dificultava a comparação. Os 105 modelos testados em 2012 representavam 55% das vendas.
CONSULTE O COEFECIENTE PARA SABER SE É MELHOR ÁLCOOL/GASOLINA
Subcompacto
Uno, Novo Uno, 500, Ka, Picanto, March, e Clio
Compacto
C3, Siena, Fiesta Hatch, Fit, HB20, Livina, 207, Sandero, Etios Hatchback, Gol, Novo Gol, Polo, Polo Sedan
Médio (ex: Logan, Voyage)
Fiesta Sedan, City, Soul, Versa, Logan, Etios Sedan, Novo Voyage
Grande (ex: Sentra, Cerato)
Focus Hatch, Civic, Cerato, Sentra, Fluence, Corolla
Utilitário esportivo (ex: Ecosport, Sportage)
Aircross, Novo Idea, Palio Adventure, Strada, Doblo Adventure, Ecosport, Sportage, Pajero, Duster
Fora de estrada (ex: Volvo XC 60)
Ecosport Freestyle 4WD, Duster 4x4
A arte abaixo ensina a fazer o cálculo.
| Editoria de Arte/Folhapress | |
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O estímulo do governo à adesão ao programa por meio das regras do novo regime automotivo elevou a base para 327 tipos em 2013, cerca de 70% do mercado, com a entrada de 16 novas marcas.
Entre as grandes, apenas a GM ainda não aderiu. Outras sete empresas já apresentaram o pedido para ingressar.
O lançamento no ano passado do Inovar-Auto, nome da nova política industrial, deu ênfase ao tema de eficiência energética e emissão de gás carbônico (que constará pela primeira vez nos selos).
O assunto concentra hoje os principais esforços da indústria automotiva no mundo, que investe pesado para alcançar os níveis exigidos pelos países em que atua.
No Brasil, a exigência mínima passará a ser, em 2017, 12% superior à média atual de consumo. Montadoras e importadoras terão de atingir uma média entre os seus modelos de 17,26 km por litro na gasolina e de 11,96 km por litro no etanol para conseguir uma redução de imposto.
Individualmente, hoje nenhum carro atinge o patamar proposto. Os números deste ano, contudo, indicam uma leve melhora em relação a 2012. A média de consumo dos subcompactos mais eficientes, por exemplo, ficou 5% melhor na gasolina.