Em sete meses, foram feitas mais de 160 mil viagens e cadastrados 80 mil usuários
Mais de 160 mil viagens e 80 mil usuários cadastrados. Os números comprovam que as “laranjinhas” do projeto Bike Brasília conquistaram os moradores da Capital Federal. Lançada em maio de 2014, a iniciativa disponibilizou 400 bicicletas em 40 estações no Plano Piloto.
A lógica do compartilhamento faz com que o uso dessas bicicletas se multiplique, ampliando o acesso e quebrando barreiras da cultura de valorização do automóvel. Milhares de pessoas foram motivadas a optar por um novo meio de transporte que não polui, não complica o trânsito e ajuda a manter a saúde.
As laranjinhas se tornaram um meio complementar ao transporte público e possibilitam a vivência da cidade sob uma nova perspectiva. Cerca de 800 pessoas já estão experimentando a troca do carro pela bicicleta diariamente, graças à iniciativa.
O estudante Mateus Santos, 18 anos, usa a bicicleta do projeto para deslocamento entre o Ministério das Relações Exteriores e a Rodoviária do Plano Piloto. “É mais rápido, mais saudável e mais econômico”, enumerou.
“Sem contar que é muito fácil de usar o sistema para retirar a bicicleta”, completou o jovem, que já utilizou sistema semelhante em São Paulo. Resultado de uma parceria público-privada, que envolve as empresas Samba/Serttel e o Itaú Unibanco, o projeto disponibiliza bicicletas aos usuários todos os dias da semana, das 6h à 0h.
Com o uso de tecnologia moderna, as estações desse projeto de compartilhamento funcionam com energia solar e são interligadas por um sistema de comunicação sem fio que opera pela rede GSM e 3G. Para usar a bike, que tem fabricação 100% nacional e pesa em torno de 15 quilos, o ciclista pode destravá-la por um aplicativo para smartphones ou por meio de uma ligação para o número 4003-9846.
Como funciona - Para utilizar as bicicletas, basta preencher um cadastro na internet (neste link) e efetuar o pagamento de uma taxa anual de R$ 10. A pessoa poderá usar a bike durante uma hora. Após esse período, para assegurar a gratuidade por mais de uma vez em um mesmo dia e permitir que mais pessoas tenham acesso a esse sistema, o ciclista deve esperar um período de 15 minutos para utilizar novamente a bicicleta. Caso opte por não fazer a pausa, o usuário deve pagar R$ 5 por hora excedente.
(com informações da Agência Brasília)