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A Petrobras informou nesta terça-feira que detectou um vazamento de cerca de 160 barris de petróleo de um poço da companhia perfurado na camada pré-sal da bacia de Santos, a cerca de 300 km do litoral do Estado de São Paulo.
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Na área, a estatal realiza um teste de produção com um navio-plataforma, batizado de FPWSO Dynamic Producer. A unidade foi alugada pela companhia para realizar o chamado teste de longa duração como de Carioca Nordeste, na região onde estão outras importantes descobertas do pré-sal como o campo de Lula.
Segundo a Petrobras, "não há possibilidade do petróleo chegar à costa brasileira."
A Petrobras informou que o poço estava em produção no momento do acidente, que provocou "um rompimento na coluna de produção", ou seja, no duto perfurado na rocha por onde o óleo flui até a cabeça do poço.
Segundo a estatal, o volume de 160 barris é uma "estimativa preliminar". O plano de emergência, diz a companhia, já foi acionado.
No vazamento da americana Chevron, foram derramados 2.400 barris de óleo e o vazamento levou dias para ser contido porque o petróleo continuava a escapar por fissuras no fundo do mar, embora o poço estivesse fechado. O acidente da Chevron despejou, portanto, um volume 14 vezes superior ao informado incialmente pela Petrobras.
A estatal afirmou que a operação de fechamento do poço foi concluída com sucesso e que o vazamento já cessou. Ou seja, não há mais risco, de acordo com a companhia, de aumentar o volume de óleo derramado no mar.
"Foram mobilizados todos os recursos necessários para o recolhimento do petróleo no mar."
De acordo com a Petrobras, a Marinha do Brasil, o Ibama e a ANP (Agência Nacional de Petróleo) já foram comunicados oficialmente sobre o acidente. As causas, diz a estatal, "estão sendo investigadas".
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