DE SÃO PAULO
http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2013/05/1283540-lojas-famosas-de-animais-exoticos-fecham-as-portas-em-sp.shtml
Duas lojas famosas por venderem animais exóticos encerraram as atividades recentemente: a Au Pet Store, nos Jardins, e a Amazon Zoo, no Itaim Bibi. Procuradas, não comentaram os motivos.
Apesar de a fiscalização desse comércio ser, desde 2008, atribuição dos governos estaduais (e não mais do Ibama), empresários do setor reclamam do órgão federal.
PETS |
---|
Tudo o que é importante saber para cuidar bem do seu animalzinho de estimação |
|
Paulistano gasta em média R$ 135 por mês com pet |
Como é a vida dos bichos de cinco paulistanos |
Bichos idosos conseguem lar, mas são minoria |
Setor pet tem faturamento recorde de R$ 14,2 bi |
Grupos organizam encontros de cães 'primos' |
Ex-casais dividem os cuidados com os pets |
Animais sem lar refletem o desprezo dos ex-donos |
Veja 80 dicas para gastar com seus animais |
Ter bichos exige mais que amor e paciência |
De coleiras a abrigos, veja 23 produtos para os pets |
"O Ibama sempre criou dificuldades e formas de coerção para desmotivar o comerciante", diz Pierre Alonso, vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores e Comerciantes de Animais Silvestres e Exóticos.
Ibama nem Secretaria do Meio Ambiente responderam à acusação, mas a pasta estadual afirmou que a lei para criação e venda de espécies silvestres (nativas da fauna brasileira) não mudou na transferência.
O Ibama, porém, nunca cumpriu uma resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) de 2007 que o obriga a fazer uma lista com as espécies permitidas para venda. Desde então, nenhuma nova licença para criadores foi expedida.
"Não temos uma lei que nos dê segurança para trabalhar", diz Marcelo Ricardo da Silva, dono do Galpão do Animal, que quase não vende mais répteis devido a escassez de fornecedores. Além disso, desde 2007, jiboia, jabuti e iguana não podem ser vendidos no Estado.
Wilson Grassi, diretor da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais, atribui o fim das lojas a uma mudança comportamental. "O consumidor se conscientizou de que animal silvestre não é pet."